São Paulo, sábado, 3 de dezembro de 1994 |
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Substituição do IPMF em 95 está "fora de cogitação", diz Fritsch
ANTONIO CARLOS SEIDL
Ele afirmou que tanto a prorrogação do IPMF quanto a criação de um novo imposto para substituí-lo estão "fora de cogitação". "Não há tempo para criar imposto novo porque precisaria de uma lei complementar ou renovar o IPMF por emenda da Constituição", disse no seminário "O que esperar de 1995", realizado ontem, em São Paulo. Fritsch disse que a perda da receita do IPMF será parcialmente compensada pela "enorme recuperação" na arrecadação da Cofins. O secretário de política econômica da Fazenda disse que a desindexação da economia brasileira não vai ser feita de "uma tacada só" no dia 1º de janeiro. Ele afirmou, porém, que a desindexação por etapas ocupa "uma alta prioridade" na agenda do governo FHC. Fritsch classificou de "razoável" a crítica da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), segundo a qual a isenção de impostos das importações pelos Correios é uma concorrência desleal aos produtos brasileiros. Ele disse, porém, que com a consolidação do real, a política de importação vai tender, junto com a política fiscal e menos impostos indiretos, a uma neutralidade do sistema tributário entre produtores internos e externos. Texto Anterior: Aumentos de até 80% favorecem 4.000 servidores Próximo Texto: FUP diz que Petrobrás inicia demissão Índice |
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