São Paulo, sábado, 3 de dezembro de 1994 |
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Preços caem 0,42% nos supermercados
MAURO ZAFALON
Os dados são do Datafolha e mostram mudança de tendência em relação à semana anterior, quando a pesquisa tinha indicado alta de 1,06% nos supermercados e de 1,03% nos hipermercados. Os paulistanos estão pagando menos também pelos produtos da cesta básica. Outra pesquisa do Datafolha mostra que estes alimentos recuaram 0,47% na última semana de novembro. Mesma tendência teve o custo da cesta básica pesquisado pelo Procon, em convênio com o Dieese. Este levantamento de preços –que inclui também produtos de higiene e de limpeza– mostra recuo de 1,58% em relação à sexta-feira anterior. Tanto a pesquisa do Datafolha quanto a do Procon são feitas em São Paulo. A do Datafolha abrange 18 supermercados e 18 hipermercados; a do Procon, 68 supermercados. A queda dos preços do varejo ocorre principalmente no setor de alimentos. A cesta do Procon registrou declínio de 1,74% na semana. Os valores médios praticados pelos supermercados pesquisados pelo Datafolha estão 3,7% inferiores aos do final de junho, quando houve alta desenfreada devido à entrada em vigor do Plano Real. Nos hipermercados a redução é de 6% no mesmo período, segundo a pesquisa do Datafolha. Em relação ao final de junho, os dados do Procon registram queda de 1,62%. A redução do custo da cesta básica entre junho e novembro se deve à queda de preços dos produtos industrializados. As indústrias se anteciparam e promoveram fortes aumentos em maio e junho. Os preços não se sustentaram nos meses seguintes ao plano e recuaram. O custo atual dos produtos de higiene pessoal é 17,12% inferior ao do final de junho. No setor de limpeza a queda é de 13,78%, enquanto os alimentos subiram 1,73% no período. A pesquisa desta semana do Datafolha nos supermercados mostrou que os maiores aumentos ficaram para alimentos industrializados, produtos de higiene e artigos de limpeza. A maior queda foi do feijão, que baixou 9,67%. Texto Anterior: Mercado aguarda novo compulsório Próximo Texto: Inadimplência cresce 90% em novembro Índice |
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