São Paulo, segunda-feira, 5 de dezembro de 1994 |
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BLACK SABBATH
PAULO HENRIQUE BRAGA
Enquanto isso, quatro caras feios, filhos de operários e saídos da cidade Birmingham, Inglaterra, lançavam seu primeiro disco, com uma mensagem nada amena. A fórmula era simples: guitarra e baixo graves e distorcidos, uma bateria com toques jazzísticos, mas demolidora. Voz anasalada e com um tom perturbado. Uma bruxa na capa, letras pessimistas e com referências à magia e ao terror, embaladas por um som pesado como nunca se tinha visto antes. Hoje, 25 anos depois do lançamento do primeiro disco do Black Sabbath, chega às lojas "Nativity in Black", que reúne regravações de clássicos da banda com 13 (será um acaso?) dos maiores grupos de heavy e hard rock da atualidade, que confessam sua reverência ao Sabbath. "Todo mundo sabe que quase tudo que se toca hoje já foi feito pelo Black Sabbath", diz Rob Zombie, do White Zombie, que toca no disco sua versão para "Children of the Grave". As bandas que participam do disco fazem versões em sua maioria fiéis às originais. Destaques são as interpretações do Megadeth para "Paranoid" e "N.I.B.", com o Ugly Kid Joe, "Sympton of the Universe", com o Sepultura, e a excelente interpretação de Bruce Dickinson e Godspeed para "Sabbath Bloody Sabbath". Três dos membros originais do Sabbath também estão no disco. Ozzy Osbourne e o Therapy? trazem uma versão de "Iron Man". O batera Bill Ward e o baixista Terry Butler se juntam ao vocalista Rob Halford (Fight, ex-Judas Priest), aos guitarristas Wino e Brian Tilse e ao gaitista Jimmy Wood em "The Wizard". O único fundador do Sabbath ausente no tributo é o guitarrista Tony Iommi. Nativity in Black - Coletânea em homenagem à banda inglesa Black Sabbath. Lançamento: Sony Music. Preço médio: R$ 18,00. Texto Anterior: Duas estréias garantem alegria de viciados em cinema no Natal Próximo Texto: Sai tributo aos Carpenters Índice |
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