São Paulo, quarta-feira, 7 de dezembro de 1994 |
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Viva Rio premia quem entregar mais armas
SERGIO TORRES
O governador Nilo Batista compareceu à Fábrica da Esperança, em Acari (zona norte), onde a campanha foi lançada. Ao ver o coordenador do Movimento Viva Rio, Rubem César Fernandes, saiu sem participar da solenidade. Nilo critica o movimento. O manifesto da campanha "Rio, Desarme-se" relaciona três objetivos: surgimento de um "processo de resistência pacífica e de cidadania" nas favelas, "fomentação de uma cultura de desarmamento" nas crianças carentes e "deflagração de uma cultura de desarmamento" no Rio. O presidente da AEVB, pastor Caio Fábio, disse que da próxima segunda-feira até o dia 25 as igrejas evangélicas recolherão brinquedos de famílias "do asfalto". Os brinquedos arrecadados serão trocados nas favelas por armas de brinquedo entre os dias 25 e 30. Para Caio Fábio, a parte "delicada" da campanha virá a seguir, quando 40 favelas mapeadas pelo Exército serão percorridas por militantes evangélicos e do Viva Rio. Este pessoal estará incumbido de contactar líderes comunitários e incentivá-los a pedir aos traficantes que se desarmem. As cinco favelas que mais arrecadarem armas receberão cinco carros para uso comunitário. Texto Anterior: Cinco bancos são assaltados em um dia Próximo Texto: Filho de Alencar é denunciado por estelionato Índice |
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