São Paulo, sexta-feira, 9 de dezembro de 1994 |
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General-secretário assume operação em 95
FERNANDO RODRIGUES; FERNANDO MOLICA
A Operação Rio foi criada em 31 de outubro, depois de firmado um convênio entre os governos federal e fluminense. O Exército foi nomeado coordenador das ações até o dia 30 deste mês. Um novo convênio será firmado, com validade para janeiro. Nesse acordo, estará especificada a troca de comando. A partir de janeiro, "o centro de gravidade do controle vai se deslocar do CML para o general da Silva", disse ontem Ivan Cardozo, porta-voz da Operação Rio. O general Câmara Senna continuará a participar da Operação Rio. Mas apenas como linha auxiliar do secretário da Silva. Quando o Exército for solicitado para uma ação específica, as tropas ficariam sob o comando de Câmara Senna. Ontem de manhã, Câmara Senna disse: "Ele (da Silva) é um oficial tão competente quanto eu." Segundo Ivan Cardozo, "o novo convênio vai prever uma retirada gradativa das tropas das Forças Armadas". A idéia é fazer isso em janeiro. Mas não há data definida. O déficit de pessoal na Polícia Militar deve ser suprido por aproximadamente 2.000 soldados do Exército. Esse contigente seria transferido para a PM. Os termos da transferência devem estar especificados no próximo convênio. Disque-denúncia O CML divulgou ontem que o telefone (021) 253-1177 já recebeu aproximadamente 1.300 ligações desde o dia 14 de novembro, quando foi inaugurado o serviço. Conhecido por disque-denúncia, o telefone serve para que qualquer pessoa forneça informações sobre o crime organizado na cidade. O serviço funciona 24 horas por dia. *Colaborou FERNANDO MOLICA, da Sucursal do Rio Texto Anterior: Entidade denuncia violação de direitos Próximo Texto: Senna minimiza apreensões de armas Índice |
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