São Paulo, sábado, 10 de dezembro de 1994
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Reserva estratégica ; De volta ; Idiossincrasias ; Procedência ; Infra-estrutura ; Contrapartida ; Mesma lista ; Fuso horário ; Leitura de bordo ; Sobra no caixa

DE VOLTA

Reserva estratégica
As escolhas da "cota pessoal" de FHC devem parar por enquanto. Ele quer manter abertas posições como a Justiça e o Itamaraty caso precise delas nas negociações com os partidos. Caso contrário, indicará pessoas de seu grupo.

Na Fiesp, o nome dado como certo para o Ministério da Indústria e Comércio é o do ex-ministro da Fazenda Bresser Pereira.

Idiossincrasias
Já está gerando constrangimento no entorno de FHC a movimentação de Sérgio Motta na hora H da formação do ministério. Involuntariamente, Paulo Renato, com quem ele já trabalhou no passado, parece ter feito sombra demais.

Procedência
A concentração de paulistas no ministério de FHC parece ser tão alta que ontem, entre deputados, dizia-se que Adib Jatene teria sido indicado para a Saúde na cota do Acre. Ele nasceu em Xapuri (AC), mas vive em São Paulo há anos.

Infra-estrutura
A chefia da futura Secretaria de Política Urbana do governo federal –que englobará o Saneamento e a Habitação– deve ser ocupada por um tucano paulista.

Contrapartida
Depois da oficialização do apoio a FHC, líderes do PMDB especulavam ontem sobre a fatia do governo destinada ao partido: seria o Ministério das Minas e Energia. Mas houve quem falasse em pelo menos mais uma pasta.

Mesma lista
O PMDB condicionou seu apoio ao governo FHC à aceitação de diversos pontos programáticos. Coincidência ou não, os itens ressalvados pelo PMDB já são contemplados pelo programa de governo do presidente tucano.

Fuso horário
Para poder ir à posse de FHC, na tarde do dia 1º, Covas tenta antecipar a sua para a manhã. Mas os deputados estaduais ainda não encontraram uma fórmula de alterar em tempo hábil o regimento da Assembléia, que fixa o horário.

Leitura de bordo
FHC aproveitou o vôo a Miami para cuidar do discurso de despedida do Senado, ler os documentos da Cúpula das Américas e se inteirar de temas bilaterais com México e Colômbia, cujos presidentes encontraria ao chegar.

Sobra no caixa
Com a privatização da Embraer, o governo ganha um adicional orçamentário de aproximadamente de R$ 200 mil. Estes recursos estão previstos no Orçamento para a construção do avião AMX, um projeto da agora ex-estatal.

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