São Paulo, sábado, 10 de dezembro de 1994
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Turista atacado diz que não molestou animal

DA FOLHA VALE

O administrador de empresas Wilson Régis Pedroso, 41, de Campinas (SP), disse ontem que teve medo de ser morto pelo golfinho Tião. Ele foi ferido anteontem, na praia de Martin de Sá, em Caraguatatuba (litoral norte de São Paulo).
Pedroso continua internado na Santa Casa da cidade. Ele fraturou três costelas e sofreu ferimentos provocados por mordidas do golfinho.
Pedroso disse que nadava por volta das 12h, a cerca de 300 metros da praia, quando começou a ser atacado pelo golfinho.
"Fui atingido sete vezes por cabeçadas do animal, mordido e puxado para o fundo do mar pelo golfinho", disse.
Pedroso contou que tentava chegar à praia quando alguém gritou para que fizesse carinho no golfinho.
A partir disso, segundo ele, o golfinho passou a ajudá-lo a chegar à praia.
"Sabia que o golfinho estava na praia. Só não sabia que ele atacava os banhistas", disse.
Ele negou que tivesse provocado o animal. Segundo Pedroso, o Ibama deveria estudar o golfinho para saber o por quê da atitude agressiva.
Pedroso disse acreditar que o golfinho o atacou depois de ter sido agredido pelo banhista que foi morto pelo animal.

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