São Paulo, domingo, 11 de dezembro de 1994
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Publicitário tira férias e muda estilo de vida; Gerente alivia dor com fotografia e música; Escrever romance livra executivo de tensão

Publicitário tira férias e muda estilo de vida
Em 24 anos de profissão, o publicitário Luis Grotera, 39, sócio da agência GR-3, jamais havia tirado um mês inteiro de férias. Ele trabalhava 12 horas por dia e frequentava festas. Até que começou a notar, há quatro anos, a persistência do mau humor, da irritação e de uma rinite alérgica. "Hoje consigo controlar o estresse graças a um estilo de vida mais esportivo", diz. Grotera alugou uma casa na praia para finais de semana, passou a praticar vôlei e natação, marcou massagens para relaxamento. Também definiu como "sagrados" os 30 dias de férias –ocasião em que troca jornais por romances policiais.

Gerente alivia dor com fotografia e música
Toda vez que começava a despontar a terrível dor no nervo ciático, Mário Lúcio Campos Pinto, 46, gerente da divisão de contabilidade do Banespa, já sabia que seu estresse estava fora de controle. Passava, então, cinco dias imobilizado na cama, esperando a dor sumir. A tormenta começou há dez anos e se repetia pelo menos uma vez a cada semestre. Em 1988, uma encefalite o afastou do trabalho por um mês. "Era puro estresse", diz Campos, que optou por um tratamento homeopático. A receita foi complementada com hobbies, como fotografia e música. Este ano, ele não sofreu nenhum dos sinais do estresse.

Escrever romance livra executivo de tensão
Quando cansaço e irritação aumentam, Gilberto Galan, 50, vice-presidente e diretor de relações externas da Kodak, sabe que é hora de dar um basta no acúmulo de funções no trabalho. Ele, então, reavalia prioridades, distribui tarefas e tenta ser menos onipresente. Também se vale de duas atividades –plantar árvores e escrever livros. Há seis meses, Galan foi parar em um pronto-socorro cardíaco. Exames comprovaram que tudo não passava de estresse.

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