São Paulo, domingo, 11 de dezembro de 1994
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Clóvis atravessa mau momento em Portugal

DA REPORTAGEM LOCAL

Clóvis acompanhava a campanha do Guarani, seu ex-time, pela TV até o meio do Brasileiro.
"Agora, a TV portuguesa deixou de passar os gols e só fico sabendo através dos jornais", disse o jogador do Vitória de Setúbal.
O atacante se destacou no América de Rio Preto. Em 1993, foi vendido por US$ 300 mil ao Guarani, time no qual jogou o Brasileiro 93 e o Paulista deste ano.
Leia trechos da entrevista que Clóvis concedeu, por telefone, à Folha, de Portugal.(RB)

Folha - Por que você não conseguiu um lugar no time titular do Benfica?
Clóvis - Fiquei sem jogar e não pude entrar em ritmo de jogo. O técnico Artur Jorge só me utilizou uma vez e eu fiz um gol.
Folha - Qual era a explicação do técnico?
Clóvis - Ele disse que eu não estava adaptado. Não entendi qual foi o problema. Chegou um momento em que pedi para me emprestarem, senão nunca ia recuperar minha condição física.
Folha - Quais são chances do Vitória de Setúbal?
Clóvis - A equipe tem só 5 pontos em 13 jogos. Vamos ter que lutar para superar essa fase.
Folha - Não dá vontade de voltar ao Guarani?
Clóvis - Tenho muita saudade do Guarani. Não fui campeão, mas tive glórias lá. Liguei várias vezes para conversar com o presidente do Guarani, que é meu amigo.
Folha - Qual é a sua opinião sobre Luisão e Amoroso?
Clóvis - Eles são muito bons jogadores e devem ter chances na seleção brasileira. Mas parte do sucesso deles deve ser creditado a Carlos Alberto Silva, que soube perceber a qualidade deles.

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