São Paulo, domingo, 11 de dezembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Técnico pede invasão de torcida a Campinas
MÁRIO MOREIRA
No primeiro jogo das semifinais, no Pacaembu, os palmeirenses presentes ao estádio incentivaram o time até mesmo quando o Guarani marcou o seu gol. Um minuto depois, o zagueiro Cléber empatou. O técnico Wanderley Luxemburgo –que já ameaçou deixar o clube após o campeonato por se sentir desgastado com um grupo de torcedores que sempre o hostiliza durante os jogos– disse que não se surpreendeu com o incentivo da torcida na quinta-feira. "Ela compreendeu que o Palmeiras precisava de paciência para marcar os gols e que não se vence um jogo em dez minutos", afirmou. "Agora, a torcida palmeirense precisa invadir Campinas." Luxemburgo relembrou uma partida no Parque Antarctica em que, dirigindo a Ponte Preta, ficou impressionado com o entusiasmo dos palmeirenses. "Quando acabamos de marcar o segundo gol, a torcida do Palmeiras começou a gritar sem parar. Na hora, não entendi nada. Mas o Palmeiras cresceu no jogo e acabou empatando", contou o técnico. Para o lateral-esquerdo Roberto Carlos, o apoio da torcida no Pacaembu "deu um moral muito grande" ao Palmeiras. "O time tinha que ter tranquilidade no primeiro jogo e a torcida ajudou. Antes, ela vaiava e os jogadores ficavam nervosos", disse o meia Rivaldo –ele próprio uma das vítimas das vaias dos palmeirenses em alguns jogos no Parque Antarctica.(MMo) Texto Anterior: Evair trata tornozelo e deve jogar Próximo Texto: Cléber sugere marcação forte Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |