São Paulo, domingo, 11 de dezembro de 1994 |
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Cláudia Raia estrela "Engraçadinha"
RONI LIMA
Com direção geral de Denise Saraceni, a série –de 20 capítulos– deverá inaugurar a programação de 1995 da emissora, que comemora seus 30 anos de existência. A primeira novidade da minissérie, cujas gravações começam amanhã, é a presença de Cláudia Raia. Ela foi escolhida na última hora para viver o principal papel feminino da trama, antes destinado a Luiza Thomé. É que a Globo não conseguiu achar uma atriz mais jovem parecida com Thomé para fazer a personagem Engraçadinha aos 18 anos. Depois de muitos testes, encontraram uma atriz –só que parecida com Cláudia Raia. A escolhida é Georgiana Góes, a Bárbara da série da TV Cultura "Confissões de Adolescente". "Ela tem os olhos da Cláudia Raia", afirma Saraceni. Ao contrário do que ocorre com as novelas da emissora, a produção de "Engraçadinha" tem recebido cuidados especiais. Na semana retrasada, por exemplo, seu elenco participou de um workshop sobre o universo rodriguiano, conduzido pelo crítico teatral Sábato Magaldi. "Esta série é uma superprodução diferenciada porque é muito mais voltada para a interpretação", diz Saraceni. Com um custo de US$ 120 mil por capítulo, a trama conta com 120 personagens. "Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados" é uma adaptação de Leopoldo Serran do folhetim "Asfalto Selvagem", publicado por Rodrigues no jornal "Última Hora", no início dos anos 60. A história é dividida em duas partes: 1941, em Vitória (ES), e 1959/1960, no Rio. Na primeira, uma tragédia familiar explode quando Engraçadinha, filha de um político importante (Cláudio Corrêa e Castro), fica grávida de um primo (Ângelo Antônio) e descobre que ele, na verdade, é seu irmão. Na segunda, casada e morando no subúrbio carioca de Vaz Lobo, Engraçadinha se envolve com o juiz Odorico (Paulo Betti), também casado, que na juventude nutria por ela um amor platônico. Texto Anterior: Público quer ver vida dos jovens Próximo Texto: Globo exibe em janeiro série proibida no Canadá Índice |
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