São Paulo, segunda-feira, 12 de dezembro de 1994 |
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Craques jovens tomam conta do Brasileiro
PAULO HENRIQUE BRAGA
Isso porque as caras novas que apareceram no Campeonato Brasileiro provam que, mesmo se os jogadores que conquistaram o tetra não estiverem na próxima Copa, o Brasil tem craques de sobra para não fazer feio. "A safra é boa. Tivemos um primeiro contato com os jogadores no amistoso contra o Chile e estão surgindo novos valores", afirma Zagalo, que anuncia amanhã seus convocados. Para o técnico do São Paulo, Telê Santana, "o surgimento de novos valores foi o maior destaque do campeonato". "Os jogadores acabam tendo chance no time principal cedo porque as equipes não têm condição financeira de comprar muitos jogadores", explica Jair Pereira, técnico do Corinthians. Caio, do São Paulo, aponta o sucesso do atacante Amoroso, do Guarani, como prova do predomínio dos craques moleques no Brasileirão. "As grandes surpresas foram os jovens", afirma. Outro que se destacou foi Sávio, do Flamengo. "Apesar da desclassificação, foi um excelente ano para mim", comemora. Sávio considera como seu melhor momento em 94 o amistoso da seleção pré-olímpica contra o Chile, em outubro. Ele foi autor de três dos cinco gols na vitória do Brasil por 5 a 0. Para o ano que vem, ele espera que seu time possa se recuperar no campeonato carioca e quer jogar de novo pela seleção. Até lá, curte as férias com a namorada Suzana, 17. Marcelinho, do Corinthians, é outro que espera ser lembrado por Zagalo. "Em outras ocasiões, fui cotado para a seleção, mas não me chamaram por causa da idade. A convocação seria um prêmio pelo que plantei em 94." Texto Anterior: É hora agora: entre em rede ou morra Próximo Texto: 'Dupla dinâmica' comanda ataque do Guarani Índice |
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