São Paulo, quinta-feira, 15 de dezembro de 1994
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Castor pega oito anos por corrupção ativa

VICTOR JAVOSKI
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O banqueiro do jogo do bicho Castor de Andrade foi condenado a oito anos de prisão –a pena máxima prevista para o caso– por corrupção ativa. A sentença foi pronunciada na segunda-feira pela juíza Denise Rollins Faria, da 22ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
O genro de Castor, Fernando de Miranda Ignácio, pegou seis anos e o delegado Inaldo Júlio Santana, cinco anos e meio em regime semi-aberto. O advogado de Castor, Wilson Lopes dos Santos, contestou a decisão. Ele alega que o processo tem "os mesmos fato, réu e provas" da denúncia do procurador Antônio Carlos Biscaia.
"Esta denúncia está incluída no processo do Tribunal de Justiça e a sentença cabe à instância superior. Com a sentença da juíza, Castor pode acabar condenado duas vezes pelo mesmo crime", diz Santos.
Os três estão presos na Polinter. Castor terá que pagar ainda 96 dias-multa, ao valor máximo previsto na legislação. Esta é a segunda pena a ser cumprida por Castor. Em maio de 93, a juíza Denise Frossard o condenou a seis anos de prisão por formação de quadrilha.

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