São Paulo, quinta-feira, 15 de dezembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Grupo quer virar fundação independente
ELVIS CESAR BONASSA
"O Estado está em decomposição. Eu quero apenas que eles cumpram o que ficou acertado, no caso do convênio, mas tenho clareza que precisamos procurar outros caminhos", diz Zé Celso. Um exemplo dessa tentativa é o projeto Ágora. Segundo Zé Celso, a construtora Método já manifestou interesse em colaborar na construção de dois novos edifícios, que comporiam um conjunto cultural nas redondezas do teatro. O diretor acredita que o acerto com o governo tem, no entanto, uma função importante: servir como uma espécie de aval. "Se o Estado, que é proprietário do Oficina, não se interessa, como eu vou querer que outros financiadores entrem no projeto?" O Teatro Oficina pertence ao governo de São Paulo, que desapropriou a área e pagou os custos de parte da construção do novo prédio, na rua Jaceguai (Bela Vista, região central). Ele não é um teatro convencional, com palco e platéia. Trata-se de uma "avenida", lembrando um mini-sambódromo. O teto do teatro é móvel. O piso, coberto com madeira, pode ser tranformado em chão de terra –coisa que será feita para a montagem da adptação de "Os Sertões", de Euclides da Cunha. (ECB) Texto Anterior: Convênio será reapresentado Próximo Texto: Toureiro leva a mulher para ver gravações do novo videoclipe Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |