São Paulo, sexta-feira, 16 de dezembro de 1994
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Primeiros registros são de 86

GILBERTO DIMENSTEIN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O hospital Sarah Kubitschek designou o neurofisiologista Paulo Maurício Fontes Boa para levantar no maior número possível de bancos de sangue do país os registros do vírus.
Suspeita-se, entretanto, que a maioria dos bancos de sangue não faça o teste para esse vírus.
Segundo Fontes Boa, congressos de medicina têm registrado o vírus em várias cidades brasileiras, mas de forma esporádica. Desde 86, há registros nos Estados de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro.
Segundo Aloysio Campos da Paz, diretor do Sarah Kubitschek, pode estar repetindo o que aconteceu, no início, com a Aids.
Para ele, existe o risco de muitas vítimas estarem sendo tratadas, por exemplo, como se tivessem esclerose múltipla, porque os sintomas das doenças são parecidos.
(GD)

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