São Paulo, domingo, 18 de dezembro de 1994
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Presente de grego; Café-com-leite; O petróleo é nosso; Sobrando energia; No ritmo; Concorrência em jogo; Tupiniquim; Feitiço do tempo; Bom papo; Decibéis

Presente de grego
Pelos ministérios definidos até agora, o PFL fica com a fatia mais gorda da previsão orçamentária para 95 (R$ 27,98 bilhões). A maior parte disso, porém, é da Previdência Social, onde déficits financeiros são constantes.

Café-com-leite
Sem contar o Paraná de Reinhold Stephanes (PFL), que ficou com a Previdência, São Paulo e Minas levam os maiores pedaços do orçamento –R$ 12,7 bilhões e R$ 7,3 bilhões, respectivamente.

O petróleo é nosso
No Congresso, a ida de Raimundo Brito (PFL-BA) dos Transportes para Minas e Energia foi considerada uma vitória para ACM. A indicação do presidente da Petrobrás, por exemplo, deve passar por uma consulta a Geisel.

Sobrando energia
Na outra grande estatal das Minas e Energia, a Cia. Vale do Rio Doce, a indicação do presidente passa pelo projeto de privatização proposto por Eliezer Baptista. O nome de Raphael de Almeida Magalhães é o mais cotado.

No ritmo
Sérgio Motta fez há uma semana um check-up no Incor, em São Paulo . Adib Jatene, indicado para a Saúde, não perdeu a oportunidade para fazer uma visita. Amanhã, Jatene vai se encontrar com FHC.

Concorrência em jogo
Amanhã a CEF faz licitação para o processamento de suas loterias. A estatal Datamec, que faz o trabalho há mais de 20 anos, não participará por um óbice do edital. A Racimec/Gtec virou favorita.

Tupiniquim
Mercadante (PT) recebeu convites de três universidades dos EUA para mudar-se para lá em 95: Kennedy School, de Harvard; Bolivar's House, de Stanford; e da Universidade de Georgetown. Não deve aceitar. Ficará no Brasil.

Feitiço do tempo
Dez anos depois, Serra se livrou da maldição: na formação do governo Tancredo, ele planejou toda a transição e acabou fora do Ministério do Planejamento. Agora, coube a Paulo Renato o planejamento e a Serra o ministério.

Bom papo
Covas reuniu-se sexta com os deputados da coligação que enfrentou no segundo turno (PDT-PRP-PV). Saiu contente do encontro, com a possibilidade de apoio na Assembléia, e prometeu estudar currículos para o governo.

Decibéis
Lideranças de movimentos negros decidiram fazer uma manifestação na posse de FHC, protestando contra a "falta de diversidade étnica" no ministério. Entre os líderes, o tucano Hugo Ferreira.

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