São Paulo, segunda-feira, 19 de dezembro de 1994
Próximo Texto | Índice

PALMEIRAS É BI

MATINAS SUZUKI JR.
EDITOR-EXECUTIVO

Erramos: 20/12/94

O Palmeiras podia perder a final do Brasileiro por até dois gols de diferença e não três como informou incorretamente este texto. Na mesma página, quadro errou ao relatar que Evair fez 15 gols no campeonato; o atacante marcou 14.
O Palmeiras é quatro vezes campeão brasileiro. Pela segunda vez é bicampeão em dois anos consecutivos (72 e 73, 93 e 94).
Em jogo de altíssima voltagem emocional, o Palmeiras empatou em 1 a 1 com o Corinthians, ontem, no estádio do Pacaembu.
Ele poderia perder por até três gols de diferença. Venceu o primeiro jogo (3 x 1) e, com melhor campanha, tinha a vantagem do empate (nos jogos e saldo de gols).
Logo aos 3min, Marcelinho cobrou uma falta na trave e, no rebote, Marques abriu a contagem. Começava um jogo memorável.
O gol prematuro mudou o cenário da partida que, a partir daí, foi disputada com muito empenho, nervosismo, violência e expulsões.
O técnico do Corinthians Jair Pereira foi expulso no primeiro tempo. No início do segundo, foi a vez de Branco e Zinho. Depois, Luisinho receberia o cartão vermelho.
Mesmo tendo nove jogadores contra dez, o time do Corinthians, em atitude heróica, dominava o jogo e encurralava o Palmeiras.
Até que, faltando nove minutos para o fim, Rivaldo, que marcou três dos quatro gols do Palmeiras nas duas partidas finais, em contra-ataque, empatou e liquidou o jogo.
O Palmeiras foi o melhor time de todo o Campeonato Brasileiro: fez mais pontos (47) e marcou mais gols (58).
O título completa um ciclo nacionalmente vitorioso do time do Palmeiras (também é bicampeão paulista), desde a sua parceria com a Parmalat, em março de 1992.

Próximo Texto: Para uma festa total, só faltou a torcida
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.