São Paulo, terça-feira, 20 de dezembro de 1994 |
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Exército sobe morro atrás do grupo
DA SUCURSAL DO RIO Cerca de 30 homens do 1º Batalhão de Forças Especiais do Exército realizaram buscas ontem de manhã no morro da Caixa d'Água, em Quintino (zona norte).O Exército recebeu a informação de que estavam escondidos na favela da Caixa d'Água os homens que atacaram, na noite de anteontem, a delegacia do bairro vizinho de Piedade. A delegacia informou que, até o final da tarde, ninguém havia sido preso. Os soldados chegaram a subir o morro e entraram em uma das casas da favela, mas não encontraram os suspeitos. Segundo os moradores, as tropas chegaram ao morro durante a madrugada, mas só quando clareou o dia os soldados entraram na favela. Na rua Alfredo Reis, um dos acessos à favela, estavam estacionados um caminhão, um micro-ônibus, duas veraneios, uma kombi e uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) móvel do Corpo de Bombeiros. Ataque A polícia suspeita que integrantes da quadrilha que atacou a 24ª DP (Delegacia de Polícia) mataram às 21h de anteontem o engenheiro eletrônico Joaquim Carlos Duarte da Silva. Silva foi morto dentro de seu Escort na estrada de Furnas (Alto da Boa Vista, zona norte). Segundo testemunhas, ele se recusou a entregar o carro aos cinco assaltantes que o abordaram. Os assaltantes teriam feito uma espécie de barreira na estrada a fim de roubar carros. Apavorados, motoristas tentaram fugir do bloqueio, causando batidas entre os carros. Um motorista jogou o Santana branco que dirigia em um abismo para fugir dos assaltantes, disse o jornalista Cláudio Carneiro, que teve o Fiat Uno roubado. Carneiro, 37, alertou a polícia para o possível elo entre a morte do engenheiro e a invasão da DP. Roubado no cerco, o carro do jornalista foi usado pelos invasores da delegacia. Texto Anterior: Bando invade delegacia no Rio e mata dois Próximo Texto: PF investiga rotas de tráfico Índice |
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