São Paulo, quarta-feira, 21 de dezembro de 1994
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Aval militar; Custo/benefício; A conferir; Paz temporária; Apoio precário; Menos fôlego; Grupo do Rio; Palavras cruzadas; Pé na tábua; Mantendo distância

Aval militar
FHC delegará a seus ministros militares a missão de coordenar a discussão que deverá desembocar no projeto de criação do Ministério da Defesa. No futuro, não é descartado que o cargo venha ser ocupado até por um civil.

Custo/benefício
Apesar do loteamento na reta final da formação do ministério, FHC ganhou poucos votos no Congresso em função disto. A soma das bancadas estaduais que sustentam os ministros não passa de 50 votos –10% da Câmara.

A conferir
De FHC, a assessores, sobre o preenchimento de cargos do segundo e terceiro escalões: "Estão dizendo que vai ter loteamento, mas não vai haver não".

Paz temporária
Falando em nome de FHC, Andrade Vieira convenceu os ruralistas de que sua nomeação para a Agricultura é irreversível. Para apaziguar a bancada, se comprometeu a ouvi-la na composição do segundo escalão do ministério.

Apoio precário
Os líderes do PTB querem que o apoio a FHC no Congresso se restrinja, inicialmente, às reformas tributária, fiscal e previdenciária. Aguardam as nomeações de segundo escalão para definir outros apoios com o futuro governo.

Menos fôlego
Parlamentares tucanos temem que a secretaria que cuidará da questão social acabe esvaziada na montagem do governo FHC. Depois de ter sido apresentado como prioridade, o órgão pode se tornar meramente burocrático, dizem.

Grupo do Rio
Fora do ministério, os tucanos cariocas já pensam nos demais cargos. "Não há razões para não se contemplar o Rio no segundo escalão", afirma Eduardo Mascarenhas, porta-voz da bancada.

Palavras cruzadas
Indagado se haverá loteamento político nas estatais, Serra disse ontem: "Nem pensar". Questionado a seguir se o critério seria exclusivamente técnico, ele afirmou que as nomeações passarão por "uma ponderação política".

Pé na tábua
Concluída a montagem do ministério, cresce na bancada do PSDB a avaliação de que é preciso acelerar a escolha do novo líder tucano na Câmara. Ele precisará aproveitar o mês de janeiro para cuidar da reforma constitucional.

Mantendo distância
FHC não se envolveu na discussão interna do PSDB paulista que tentava convencer o primeiro suplente de Serra, Pedro Piva, a não assumir a vaga aberta no Senado.

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