São Paulo, quarta-feira, 21 de dezembro de 1994 |
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Vigilância Sanitária quer impedir teste de penicilina em farmácias
DA REPORTAGEM LOCAL O Centro de Vigilância Sanitária Estadual deve baixar uma portaria esta semana proibindo a realização de qualquer tipo de teste antialérgico a penicilina em farmácias e drogarias de São Paulo.A medida tem por base uma pesquisa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) em 56 farmácias e drogarias. A maioria das farmácias não tem um farmacêutico de plantão durante o funcionamento. Os balconistas acabam aplicando os testes, de forma errada e sem saber interpretar o resultado. Além disso, o próprio teste é considerado perigoso e as farmácias não são aparelhadas para uma eventual emergência. Se o paciente for alérgico à substância usada, pode ter um choque anafilático e só um hospital tem os equipamentos necessários para a reanimação. Segundo o farmacêutico conselheiro da Sociedade Brasileira de Vigilância dos Medicamentos, Jorge Juarez Vieira Teixeira, a portaria deve valer por um ano. Nesse período será estudado e desenvolvido o teste por via oral que, se for aprovado, poderá ser feito nas farmácias. Até sua aprovação, cabe aos médicos fazer os testes em consultório. A Associação Paulista de Medicina (APM) e o Sindicato dos Farmacêuticos aprovam a portaria. "Os médicos terão que ser convencidos a fazer o teste. O Brasil é o único país onde não há farmacêutico na farmácia", disse José Knoplich, presidente da APM. Texto Anterior: HC inaugura novos leitos na Ortopedia Próximo Texto: Ausência na Unesp é de 14%; Fuvest divulga convocação amanhã Índice |
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