São Paulo, sexta-feira, 23 de dezembro de 1994 |
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Presa 3ª quadrilha de carga na semana
MARCELO GODOY
O Setcesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Estado de São Paulo) estima que o roubo de carga deva fechar o ano como o segundo crime mais rentável do Brasil, perdendo apenas para o tráfico de drogas. Os quatro homens presos anteontem estariam transportando uma carga de tecidos roubados. Segundo a polícia, o grupo havia contratado, horas antes, o caminhoneiro Luís Cabral da Silva para levar os tecidos ao Rio de Janeiro. O carga estava no caminhão Scania de Silva. Na rodovia Dutra, ele parou o veículo no posto Sakamoto, no bairro de Bonsucesso, em Guarulhos (Grande SP). Os quatro homens acompanhavam a carga em um Uno. Eles estacionaram o carro atrás do caminhão. Desconfiado que eles fossem assaltar o caminhoneiro, um funcionário do posto chamou a PM. Os PMs foram ao posto e, ao examinarem a carga, suspeitaram que as notas fiscais fossem frias. No 8º DP de Guarulhos, descobriu-se que os tecidos haviam sido roubados há vinte dias no Jaçanã (zona norte de SP), quando a carga estava sendo transportada em um caminhão Mercedes-Benz. O motorista desse veículo não reconheceu nenhum dos quatro presos como sendo os homens que o haviam assaltado. Por isso, segundo a polícia, Aniceto Armando Faustino, José Luciano Lira Santos, Carlos Lima Passos e Edson Luiz Andrade Viana Oliveira foram acusados de receptarem os tecidos roubados que pertenciam a uma tecelagem de Brusque (SC). Na terça-feira, quatro homens foram presos com um carga de açúcar roubada em Guarulhos. Entre os acusados estava um ex-policial civil. Na quarta-feira, a polícia prendeu o gerente José Rodrigues da Silva sob a acusação de ele roubar um caminhão e uma carga da transportadora Nova Opção, em Guarulhos, onde ele trabalhava. Texto Anterior: Fórmula 1 em São Paulo Próximo Texto: SP teve 882 roubos até novembro Índice |
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