São Paulo, quarta-feira, 28 de dezembro de 1994
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Confronto à vista; Morde e assopra; Sem chance; Dos males, o menor; Para a platéia; Prova dos nove; Ano novo, sigla nova; Plano de vôo; Ajuste familiar; Acomodando

Confronto à vista
De ACM, sobre a necessidade de cortes no orçamento dos ministérios para 95 prevista por Serra: "O combate à inflação é muito bom. Mas toda ditadura, mesmo a financeira, não presta. Tem que conversar o que vai cortar".

Morde e assopra
Além de discutir nomes de segundo escalão e as primeiras medidas a serem adotadas em janeiro, FHC começou a conversar com os futuros ministros sobre os cortes que cada um terá que fazer nos orçamentos de suas pastas.

Sem chance
Um ex-titular da Secretaria de Orçamento Federal afirma que será impossível zerar o déficit do governo nos próximos dois anos. As altas despesas com Previdência, salários e juros da dívida atrapalham a equação, calcula.

Dos males, o menor
A única opção do governo para cortar o déficit é diminuir os minguados investimentos previstos no Orçamento. Mesmo assim em, no máximo, US$ 4 bi. O déficit projetado é de pelo menos US$ 11 bi.

Para a platéia
FHC afirmou ao seu ministro da Ciência e Tecnologia que o Orçamento da pasta (cerca de US$ 1 bi) não será cortado. Ainda assim, Israel Vargas disse que tentará conseguir US$ 350 milhões adicionais junto ao Banco Mundial.

Prova dos nove
De Delfim Netto, sobre a polêmica dos paulistas no ministério: "São Paulo tem 25% dos eleitores. Em 25 ministros, isto daria 6,5 paulistas. FHC nomeou sete. Isto prova que, além de sociólogo, ele é também um matemático".

Ano novo, sigla nova
Lideranças do Congresso prevêem, para o início do ano, uma dança das cadeiras entre as siglas partidárias. Foi detectado um movimento migratório de deputados descontentes com as cúpulas de seus partidos no PTB, PP e PPR.

Plano de vôo
Os mesmos caciques que prevêem a "sangria" das bancadas do PTB, PP e PPR apontam dois destinos possíveis para os deputados migrantes: um novo partido e/ou o PSDB. A última hipótese dependerá da habilidade tucana.

Ajuste familiar
Pedro Malan resolveu o dilema pessoal que o afligia. Acertou com Catarina, sua mulher, que ela e os dois filhos se mudam dos EUA para o Brasil no mês de julho.

Acomodando
Eunice Durham foi convidada por Paulo Renato para dirigir a Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação a pedido do próprio FHC. Ela chegou a ser cotada para virar ministra.

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