São Paulo, sábado, 31 de dezembro de 1994
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Banerj já teve intervenção

DA SUCURSAL DO RIO

Esta é a segunda vez que o Banerj (Banco do Estado do Rio de Janeiro) sofre intervenção no final de um governo de Leonel Brizola (PDT), que deixou o cargo para se candidatar à presidência.
A primeira foi em 20 de fevereiro de 1987, 23 dias antes da posse de Wellington Moreira Franco.
Naquela ocasião, o então ministro da Fazenda, Dilson Funaro, não falava em intervenção. Chamava-a de "regime especial temporário de administração".
A decisão foi comunicada aos governadores eleitos em por Funaro, que disse estar tomando a medida para permitir que os bancos saíssem "da posição de pedir saques ao BC" diariamente.
O BC nomeou, na ocasião, uma comissão diretora com 12 membros, que trabalhariam por um ano prorrogáveis até 1989, mas a 31 de julho de 1988, o banco deixou a intervenção e voltou a ser dirigido pelo governo do Estado.
A dívida do Banerj, na ocasião, era de cerca de US$ 1,5 bilhão e já naquela época o Metrô era um dos principais devedores.

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