São Paulo, terça-feira, 1 de fevereiro de 1994
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Buraco da JK deve virar 'piscinão'

DA REPORTAGEM LOCAL

A prefeitura ainda estuda o que fazer com o buraco que voltou a se formar na avenida Juscelino Kubitschek, na esquina com a Santo Amaro (zona sul). Existem duas possibilidades: deixar o buraco aberto ou, de novo, enchê-lo de areia e fechá-lo. O cronograma da obra, segundo Reynaldo de Barros, secretário de Desenvolvimento Urbano, está comprometido em 60 ou 90 dias. Hoje os técnicos definem o destino da cratera.
A vantagem de a prefeitura deixar o buraco aberto é que ele funcionaria como uma espécie de amortecedor da água da chuva. "Seria como o piscinão da Pacaembu", explicou Barros. Na Pacaembu, um reservatório em construção receberá e armazenará a água das chuvas, evitando alagamentos.
A desvantagem do buraco ficar aberto, segundo Barros, é que ficaria mais difícil arrumar um local para colocar as máquinas que continuarão as obras.
Se a prefeitura optar pelo fechamento, como fez no primeiro acidente, vai perder mais tempo, gastará mais verba (o secretário não soube dizer quanto) e correrá o risco de, em uma nova chuva, ver todo o trabalho levado pela água. Em compensação, poderá colocar máquinas sobre o buraco para continuar a obra.
Segundo Barros, a solução para evitar que a galeria do córrego do Sapateiro volte a se romper é construir um reforço, que deve ficar pronto em cerca de 60 dias.

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