São Paulo, terça-feira, 1 de fevereiro de 1994
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Fogo destrói fábrica de artigos de couro em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

Um incêndio destruiu ontem à noite a fábrica de artigos de couro Seriva, na rua Conselheiro Nébias, nº 1.721, em Campos Elíseos (região central de São Paulo). O fogo começou às 20h, quando a fábrica estava fechada e os 60 funcionários já haviam saído. Cerca de cem homens do Corpo de Bombeiros chegaram ao local e controlaram o fogo em menos de uma hora. O soldado Luciano Albuquerque se feriu quando parte do reboco da fachada despencou de uma altura de oito metros.
O soldado foi levado com suspeita de fraturas para o pronto-socorro da Santa Casa. As causas do incêndio ainda são desconhecidas. O dono da fábrica, Miguel Chil Varguer, preferiu não conversar com os jornalistas. O filho dele, Sérgio Chil Varguer, 22, disse que havia estoque de cola e peças de couro no depósito, além de carteiras, cintos e outros acessórios prontos para comercialização.
Sérgio Varguer não soube estimar os prejuízos ou dizer se as perdas seriam cobertas pelo seguro. Mesmo com a chuva insistente, o fogo se alastrou rapidamente –as labaredas ultrapassavam 20 metros de altura e podiam ser vistas à grande distância. Os bombeiros do 2º Grupamento utilizaram dois caminhões-hidrantes, com capacidade para 6.000 litros de água, para controlar o incêndio. Um caminhão-grua despejava jatos de água de uma altura de 20 metros sobre os fundos do galpão.
Na fachada da fábrica, os bombeiros cortaram o portão metálico para entrar no depósito e evitar que o fogo atingisse a construção ao lado –uma serralheria com grande estoque de madeira. Foram bem sucedidos: em pouco mais de meia hora, o incêndio estava controlado e os bombeiros iniciaram os trabalhos de rescaldo.
O soldado Luciano Albuquerque foi ferido quando combatia o incêndio com uma mangueira. Segundo o plantão da Santa Casa de Misericórdia, para onde o soldado foi levado, o estado de saúde de Albuquerque era estável.

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