São Paulo, quinta-feira, 3 de fevereiro de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
No atacado; Na defesa; Nova versão; Boa safra; Timidez identificada; Prazo menor; União fracassada; Preparando a desculpa; Ganho do contribuinte No atacado A Receita Federal está enviando correspondência a empresários, convocando-os a se apresentar para acertar o parcelamento da Confins. A lista dos destinatários, no entanto, inclui até empresas que estão dispensadas por lei de pagar a contribuição, como as sociedades civis limitadas. Na defesa O advogado tributarista Ives Gandra Martins avisa aos empresários que desembolsaram inadvertidamente a Confins que o artigo 66 da lei 8.383 lhes garante a devolução do dinheiro, ou a compensação em outro imposto devido. Nova versão A Verpar diz não ser contra a instalação de um conselho fiscal para administrar e fiscalizar as contas do grupo Eldorado, que está sendo requerido pela Taveri. O que os advogados da Verpar defendem é que o conselho não seja criado enquanto a estrutura do grupo se encontrar sub judice. Boa safra As usinas e destilarias da região de Ribeirão Preto, que representam 40% da produção de cana e 45% da de álcool de São Paulo, registraram crescimento de 9,4% na moagem. A produção de açúcar subiu 16,1% e a de álcool, 8,4%. Timidez identificada Marcel Domingos Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo, acha o plano FHC tímido para a gravidade do processo inflacionário brasileiro. Para acabar com a inflação, diz ele, é preciso buscar o equilíbrio estrutural do setor público e não só o do orçamento de 94, como vem sendo feito. Prazo menor Segundo Solimeo, quando a URV for implantada –e se o mercado realmente adotá-la–, haverá aceleração da inflação. Isso porque ela reduz os prazos de indexação, diz o economista. União fracassada A Renault reduziu sua participação na Volvo de 8,27% para 3,45%. Com a venda das ações restantes, a Renault obteve US$ 125 milhões. Preparando a desculpa A não-aprovação do aumento de imposto de renda para empresas, como queria a equipe econômica, pode servir de desculpa para justificar eventual fracasso do plano FHC, diz a tributarista Nicole Borger. Ganho do contribuinte Para Nicole, no entanto, qualquer aumento que não seja aprovado é benéfico para o contribuinte. "É sempre ele quem acaba pagando a elevação através do repasse para os preços", afirma. Texto Anterior: Câmara aprova rombo no Tesouro Próximo Texto: Impacto negado; Impacto medido; Efeitos da paz; Mão oficial; Em vão; Número redondo; Só em abril; Sem graça Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |