São Paulo, quinta-feira, 3 de fevereiro de 1994
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SANTANA SAMBA; SUB CLUB; CLUBE DA CIDADE; PROJETO RADIAL; BALAFON DANCING BAR

SANTANA SAMBA
Há três anos a casa, com jeito de salão de gafieira, abriga o baile rap às quartas-feiras das 19h até no máximo 23h com a equipe de som SP DJ. O rap predomina nessas noites em que circulam em torno de mil pessoas pelo salão, mas não se surpreenda se rolar samba em um ou outro momento. Aos domingos, acontece a noite Black Mad, com rap, samba e outros ritmos negros. Fique atento às regras locais. O público é multirracial, mas os negros são maioria. Fique atento às regras locais. O Santana Samba fica na av. Cruzeiro do Sul, 3.454, a um quarteirão da estação Santana do metrô. A casa não tem telefone. Vale a pena conhecer.

SUB CLUB
Localizado nos Jardins, no subsolo do Columbia, o Sub Club tem uma noite black todos os sábados a partir das 23h. Nessas noites, o grupo de hip hop Unidade Móvel apresenta suas coreografias e o som fica por conta dos DJs 3 Chapeleiros Loucos, que põem pra rolar rap, funk, soul e o estilo New Jack City, variação mais melodiosa do rap inspirada na música de Stevie Wonder. O Sub Club fica na rua Estados Unidos, 1.570, tel. 64-3380. Como o endereço sugere, o Sub Club atrai público de maior poder aquisitivo e com conexão direta com o que está acontecendo –ou por acontecer– no cenário black internacional.

CLUBE DA CIDADE
Um dos locais pioneiros da noite black popular, com discotecagem da equipe Chic Show e força no som dançante. Fica na av. Mário de Andrade, 31, Barra Funda, tel. 825-9070. Os bailes acontecem nas noite de sexta (das 19h às 23h), sábados (21h às 5h) e domingos (18h às 23h). Ingressos a CR$ 800 (média).

PROJETO RADIAL
Aos sábados, baile da equipe Chic Show, com muitos rappers entre as 5.000 pessoas que religiosamente lotam o local. Também funciona aos domingos, das 15h às 22h. Fica na r. Tuiuti, 547, em frente à estação Tatuapé do metrô, tel. 296-3710. Ingressos, em média, a CR$ 800.

BALAFON DANCING BAR
A casa mais cosmopolita e multirracial da noite negra. Os três donos são africanos de Angola, Costa do Marfim e Guiné Francesa. O inglês é a segunda língua do local, aberto há oito meses, e muito frequentado por estrangeiros. Além do reggae, os DJs fazem questão de apresentar ritmos africanos. O Zaiko, ritmo do Zaire que lembra a música caribenha, o Makossa, ritmo dos Camarões, e o Fela, batida nigeriana, são alguns deles. Sempre a partir das 20h e sem hora para terminar. O Balafon fica na av. Angélica, 2.945, no quarteirão do Baguete. Não tem telefone e o ingresso custa CR$ 1.000 (qua. e qui.) e CR$ 1.500 (sex. e sáb.).

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