São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994
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Terreiro de candomblé vira 'jardim sagrado'

MÔNICA RODRIGUES COSTA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bahia quer cuidar melhor de seus santos. Pelo menos é o que pretende o projeto "Jardins das Folhas Sagradas", da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, da Prefeitura de Salvador, sob o comando do secretário João Luiz Silva Ferreira, mais conhecido na cidade como Juca.
O projeto começou a ser implantado em julho de 1993 e está negociando patrocínio com empresas privadas da Bahia para se desenvolver. A meta é transformar em jardins sagrados as centenas de terreiros de candomblé existentes em Salvador e criar o jardim "Etno-Botânico", com as plantas utilizadas nos cultos religiosos afro-baianos.
Stella de Oxossi, mãe-de-santo do Ilê Axé Opô Afonjá, está animada. "Nós já temos nossos jardins em que cultuamos nossas plantas, mas o projeto vai expandir, dá possibilidade a quem não tem espaço de cultivar as plantas sagradas, e muitas delas têm, inclusive, valor medicinal. O jardim pretende ser no parque São Bartolomeu, que é público, mas é controlado, e isso é bom", explica Stella.

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