São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994
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Umberto Primo tem reabertura simbólica

DA FT

Os funcionários do Umberto Primo "reabriram" o hospital ontem. O ato simbólico foi mais uma manifestação em protesto contra o fechamento da instituição. O Umberto Primo foi interditado em 17 de outubro do ano passado pela Vigilância Sanitária do Estado por falta de higiene. O hospital não tinha recursos para manutenção e estava sem limpeza há 30 dias.
Ontem, para a "reabertura", os funcionários terminaram a limpeza das alas do Umberto Primo, iniciada no começo da semana. "Para nós, o hospital já está em condições de voltar a funcionar. Só precisam devolver os medicamentos que foram emprestados", disse Mário de Souza Filho, representante dos funcionários no Conselho Curador.
Filho se referia aos US$ 282.332,00 em medicamentos adquiridos pelo Umberto Primo em 92 e repassados aos hospitais Heliópolis e Ipiranga, ambos do Estado. A operação foi realizada pela Secretaria Estadual da Saúde e dispensou licitação.
O Umberto Primo é uma fundação que recebia verbas do governo federal. O hospital tem uma dívida de mais de US$ 30 milhões. O maior credor é o Banespa, com US$ 17 milhões. Os funcionários reivindicam uma subvenção de cerca de US$ 1 milhão por mês para que o Umberto Primo retome as atividades.

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