São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994
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TREINEIROS APROVADOS NA FUVEST

DA REPORTAGEM LOCAL

Este é o primeiro exame vestibular da Fuvest a dar um tratamento diferenciado aos chamados "treineiros", candidatos sem 2.º grau completo. A experiência, segundo o vice-diretor da Fuvest José Atílio Vanin, foi "um sucesso".
Ao invés de se misturarem aos candidatos em reais condições de se matricularem em cursos superiores, como nos anos anteriores, eles competiram exclusivamente entre si, inscrevendo-se nas carreiras fictícias de humanas (código 499), exatas (799) e biológicas (999). Estas carreiras ofereceram provas de segunda fase dos cursos de direito, medicina e engenharia, respectivamente.
Para Vanin, a principal intenção das carreiras fictícias foi cancelar as dificuldades nas matrículas dos aprovados. "Nos outros vestibulares os 'treineiros' que apareciam na lista de aprovados obrigavam as faculdades a elaborar novas convocações para preencher suas vagas. A partir de agora, este problema acabou", afirma Vanin.
Para estimular a inscrição voluntária nas carreiras fictícias (a inscrição nas demais carreiras não era vetada aos "treineiros"), a Fuvest ofereceu crédito nas livrarias da Editora da USP aos 15 melhores classificados em cada carreira e que não completaram 17 anos em 1993. Os vencedores serão divulgados no final de fevereiro.
Todos os "treineiros" que participaram da segunda fase receberão, via correio, uma relação das notas que obtiveram em cada uma das provas desta fase. Na relação constará ainda a média final e sua classificação em relação ao total dos candidatos de cada área.

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