São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994
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G.R.E.S. Unidos do Viradouro

Tereza de Benguela - Uma Rainha Negra no Pantal (65072405)
Cláudio Fabrino - Paulo César Portugal - Jorge Baiano - Rico Medeiros
Presidente: José Carlos Monassa Bessil
Intérprete: Rico Medeiros
Participação Especial: Gilberto Gomes - Juarez Maia - Celsinho
Diretor de Bateria: Mestre Paulinho de Pilares
Participação dos ritmistas da Escola
Carnavalesco: Joãozinho Trinta

Amor, amor, amor...
Sou a viola de cocho dolente
Vim da Pérsia, no Oriente
Para chegar ao Pantanal
Pela Mongólia eu passei
Atravessei a Europa Medieval
Nos meus acordes vou contar
A saga de TEreza de Benguela
Uma rainha africana
Escravizada em Vila Bela
O ciclo do ouro iniciava
No cativeiro, sofrimento e agonia
A rebeldia, acendeu a chamada da liberdade
No Quilombo, o sonho de felicidade
Ilê ayê, ará ayê, ilú ayê
Um grito forte ecoou
A esperança no Quariterê
O negro abraçou (bis)
No seio de Mato Grosso, a festança começava
Com o Parlamento, a rainha negra governava
Indios, caboclos e mestiços, numa civilização
O sangue latino vem na miscigenação
A invasão gananciosa um ideal aniquilava
A rainha enlouqueceu, foi sacrificada
Quando a maldição a opressão exterminou
No infinito uma estrela cintilou
Vai clarear, vai clarear
Um sol dourado de quimera
A luz de Tereza não apagará
E a Viradouro brilhará na nova era (bis)

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