São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994 |
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Conselho é nova 'arma' dos franqueados
NELSON ROCCO
Já bastante difundidos nos EUA, os conselhos têm atenuado problemas e melhorado o tradicionalmente difícil relacionamento franqueado X franqueador. Atuando em conjunto, os franqueados ganham força e passam a ter voz ativa em questões vitais para o negócio, como definicão de produtos, prazos de pagamento e estratégias de propaganda. Para que esse tipo de conselho seja estabelecido, o primeiro passo é reunir o maior número de franqueados possível e, em conjunto, levar a idéia ao franqueador. Mas o sistema só funciona se o franqueador estiver pré-disposto a ouvir críticas. Cabe aos franqueados avaliar essa abertura e até pressionar para que ela exista –já que sem a participação do franqueador, dificilmente um conselho decola. É importante avaliar ainda se a intenção de formar um órgão de representação não se baseia apenas na necessidade de resolver problemas próprios de cada loja. Para Phillipe Wyffels, vice-presidente da ABF (Associação Brasileira de Franchising), o conselho deve carregar uma bandeira comum: a do melhor funcionamento da franquia. Não existe um número mínimo de franqueados para formar um conselho. Marcelo Cherto, diretor do Instituto Franchising, considera razoável ter entre cinco a sete membros. "É importante que eles sejam em número ímpar, para evitar empate nas votações", diz. Podem ser subdivididos em comitês regionais ou em grupos temporários para tratar de assuntos específicos, como propaganda e marketing, desenvolvimento de novos produtos e informatização. Geralmente, os componentes são eleitos por voto direto e têm mandato de dois anos. Na escola de idiomas Yázigi, por exemplo, existem oito diretores regionais eleitos pelos franqueados. Eles escolhem um presidente para o conselho nacional, que participa das decisões tomadas pelos donos da marca. Próximo Texto: Pressão já funcionou com Localiza e Água de Cheiro Índice |
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