São Paulo, quarta-feira, 9 de fevereiro de 1994
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Caminhão atinge passarela e mata 6

DA FOLHA SUDESTE

Um acidente entre dois caminhões-tanque, um ônibus e dois carros causou a morte de seis pessoas ontem, no km 142 da rodovia Dom Pedro 1º, em Campinas (99 km a noroeste de São Paulo). Duas crianças e três adultos foram carbonizados. O sexto morto foi decapitado. Outras quatro pessoas ficaram feridas. Como consequência, um outro choque entre um caminhão e um carro matou mais duas pessoas e feriu gravemente outras três. A estrada ficou interrompida por oito horas.
O primeiro choque aconteceu por volta das 11h no sentido Mogi Mirim-Anhanguera. Um caminhão-tanque carregado com 20 mil litros de gasolina perdeu o controle e se chocou contra uma passarela de pedestres. A colisão provocou uma explosão e a queda da passarela, que atingiu outro caminhão-tanque carregado com piche. Duas crianças que atravessavam a passarela morreram.
Um Opala, que vinha no sentido contrário, foi atingido pela queda da passarela quando passava pelo local. Franco de Santi, que estava no banco de trás, foi decapitado.
Um Monza que vinha logo atrás se chocou contra os destroços da passarela. O motorista morreu carbonizado e ainda não foi identificado. Os dois motoristas dos caminhões também morreram carbonizados. Apenas um deles foi identificado.
O ônibus da empresa VBTU estava no acostamento no momento do acidente e também foi atingido pelo fogo. As 20 pessoas que estavam no veículo conseguiram escapar. Entre os feridos, dois deles apresentavam queimaduras pelo corpo. José Mateus Barbosa teve 40% da superfície corporal queimada e Maria Cícero Celestino da Silva teve queimaduras em 60% de seu corpo.
O congestionamento causado pelo choque causou outro acidente na mesma rodovia. A três quilômetros do local da queda da passarela, um caminhão perdeu o controle e atingiu um Del Rey na ponte sob a estrada que liga Campinas a Barão Geraldo. A colisão atirou o carro para a pista que fica debaixo da ponte.
A motorista do Del Rey, Marlene Corrêa Geraldo, morreu no local. Seu marido, João Geraldo, morreu no Hospital de Clínicas da Unicamp. Duas pessoas que estavam no caminhão ficaram feridas. Outros dois ônibus e três carros também se envolveram no acidente.

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