São Paulo, quarta-feira, 9 de fevereiro de 1994 |
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Time gaúcho escala sua legião estrangeira Trio já atuou em clubes fora do Brasil MARCELO DAMATO
Três jogadores com experiência internacional vão comandar o Pelotas hoje contra a seleção da Rússia. O meia Pianelli, ex-São Paulo, já jogou no futebol japonês, o lateral-esquerdo Gilmar volta ao Pelotas após uma temporada no Cerro Porteño e o ponta-esquerda Juarez, ex-Corinthians, já foi jogador do Grasshoppers, da Suiça, o time que venceu o Flamengo um amistoso disputado no início deste ano, no Rio. Pianelli e Juarez estão entre os seis reforços que a diretoria do Pelotas contratou para disputar o Campeonato Gaúcho, a partir de março. "O Clube está com muito dinheiro este ano. Por isso, decidimos montar uma grande equipe", disse o supervisor André Boanova. Juarez começou no juvenis do Corinthians e subiu para os profissionais em 1991, quando o técnico era Cilinho. Jogou algumas partidas como titular e depois ficou só na reserva. Em 1992, o Corinthians não fez uma proposta para renovar o seu contrato no prazo legal e o jogador conseguiu obter o passe, através de um processo na Federação Paulista de Futebol. "Eles estavam tão preocupados com os contratos do Neto, do Ronaldo e do Márcio que se esqueceram de mim", recorda o jogador. "Depois, quiseram que eu devolvesse o passe, mas recusei. Acho que não teria condições de mostrar meu futebol lá", conta. Desde então, Juarez jogou no União Agrícola Barbarense e no Rio Branco, de Americana. No meio do ano passado, assinou com o Grasshopers por U$ 10.000 de luvas e mais U$ 7.000 de salários, "mais casa e carro". O jogador diz que voltou porque a mãe morreu em dezembro e ele sustenta a família. O meia José Eduardo Pianelli está com 30 anos. "Agora não faço mais aniversário", diz. O jogador foi revelado no São Paulo e jogou no clube até 1986, quando o técnico era Pepe. A partir daí, quando tinha 24 anos, foi emprestado para o América de Rio Preto (87), Juventus (88) e Rio Branco, de Americana (89), que comprou seu passe. Jogou na equipe três anos e em 1991 foi emprestado para o Matsushita Panasonic, do Japão. Ficou só três meses e voltou. No ano seguinte, foi emprestado para a Ponte Preta. Em 93 ficou um semestre no XV de Piracicaba e um no Comercial, onde trabalhou com o técnico Afrânio Riul, ex-Corinthians. Pianelli diz que o Pelotas vai dar trabalho a Borodiuk e companhia. "Que eles não pensem que vai ser um passeio, senão vai ficar 'ruço' para eles", disse, sorrindo. (MD) Texto Anterior: Zé Elias recusa salário do PSV e resolve ficar Índice |
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