São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 1994 |
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Chuva destrói alegorias no Sambódromo
DANIEL CASTRO
No total, 21 carros ficaram quebrados. Desses, só os quatro da Mocidade Alegre correm risco de não serem consertados a tempo de entrarem no desfile, que começa às 19h de hoje. Onze das 12 escolas sofreram prejuízos. Os carros que não quebraram também sofreram com a chuva e o vento, que destruíram materiais frágeis, como papelão, esculturas de isopor, papel e parafernálias de plástico. Muitos carros se moveram com o vento. A única escola que ficou ilesa ao temporal foi a Vai-Vai, cujos carros ainda estavam no barracão. A escola é uma das favoritas ao título, ao lado da rival Camisa Verde e Branco, que teve três carros quebrados, com problemas de estrutura. Pinturas e esculturas da Camisa foram danificadas. Depois da Mocidade, a Camisa Verde e Branco foi a maior prejudicada. Os estragos nas alegorias da Mocidade levaram diretores da escola ao desespero. O carnavalesco Mauricio Bichara chorava. Sua irmã, Solange, também estava em prantos. "Não vai dar tempo de recuperar os carros", lamentava. A parte superior do maior carro da Mocidade desabou sobre uma alegoria da Leandro de Itaquera. Foi necessário um guindaste para removê-lo. Funcionários da escola tomaram choques elétricos. Logo depois, a energia foi cortada por dez minutos. O vento partiu ao meio as pernas da escultura de uma mulher da Gaviões da Fiel. Na Acadêmicos do Tucuruvi, que homenageia o Rio de Janeiro, a escultura do Cristo Redentor teve que ser amarrada para não cair. (Daniel Castro) Texto Anterior: CEF não libera conta inativa Próximo Texto: Aclimação foi pouco atingida Índice |
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