São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 1994
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Parcelas são fixas em dólar

SUZANA BARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os consórcios de veículos importados, ao contrário dos nacionais, não estão sujeitos a taxas extras no decorrer do plano. As parcelas são definidas em moeda estrangeira -dólar na maioria das vezes. "O valor a ser desembolsado fica claro na primeira prestação", diz João Carlos Ratto, 41, gerente da Suzuki. A partir daí, é acompanhar o valor da moeda e torcer para que fique abaixo da inflação.
Nos demais itens, dizem as administradoras, o consórcio é semelhante ao nacional: o carro pode ser sorteado ou sair por lance. Algumas agências fornecem uma carta de fiança com o valor do bem e outras o próprio carro. Na retirada do bem, é possível optar por outro modelo. Se for mais caro, paga-se a diferença. "O crédito fica com o cliente se o veículo comprado for mais barato", diz Chake Ganatchina, da Honda.
No caso do modelo deixar de ser fabricado em seu país de origem ou não ser mais importado, é convocada uma assembléia extraordinária para decidir qual será o novo bem. "O crédito do cliente continua quando o carro sai de linha", diz Rasso Von Reinighaus, diretor da Lada.
Leasing
Ao contrário do consórcio, o leasing é uma forma de financiamento e, por isso, exige garantias do bem na hora de aderir ao sistema. No final do prazo, há um valor residual que pode ser refinanciado ou quitado. Se o consumidor quitar a dívida, fica com o bem. A vantagem é o abatimento do valor no imposto de renda e o fato de levar o carro no pagamento da primeira parcela.
O consórcio por sua vez diz Mário Thomé da Battistela, tem mensalidades menores.
(SB)

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