São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 1994 |
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Yamaha XT600E é ideal para viagens longas
JOTA SANTANA
A autonomia de cerca de 200 km (seu consumo é de cerca de 15 km/l) é mais do que satisfatória. Avaliada por Veículos por cerca de 2.000 quilômetros, durante uma viagem até Imbituba (litoral de Santa Catarina), a moto deixou a certeza de que foi criada por quem conhece o que é viajar de moto. Ela substitui a Ténéré, também de 600 cc, nacional. A partida elétrica coloca o grande motor em funcionamento com maciez. Item de segurança importante é o sistema que desliga o motor se o piloto tenta partir com a moto apoiada sobre o cavalete lateral. Basta soltar a embreagem que o motor apaga. As suspensões dianteira, de garfo telescópico, e traseira, com monoamortecimento central, são macias. Proporcionam conforto em trechos ruins. Ao mesmo tempo, mantêm a moto agarrada ao chão em curvas bem inclinadas. O conta-giros faz uma falta enorme no painel, já pequeno e pouco trabalhado. A maior virtude desta monocilíndrica de baixo peso é a sua capacidade de retomar velocidade. Chega a levantar a roda dianteira nas aceleradas mais a fundo. Seus dois enormes freios a disco garantem boas frenagens em qualquer situação. O visual da máquina é agressivo, mas sóbrio na distribuição dos elementos cinzas, como no caso dos captadores de ar em cada um dos lados do tanque. Texto Anterior: Daewoo traz Espero para brigar com os nacionais Índice |
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