São Paulo, terça-feira, 15 de fevereiro de 1994 |
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Padre Miguel leva a avenida Brasil para o Sambódromo
AZIZ FILHO
Considerado o carnavalesco mais moderno do Rio, Lage encheu o Sambódromo com alegorias e fantasias representando, com muito brilho, o dia-a-dia da saturada avenida Brasil, principal via de acesso ao Rio e tema do enredo da escola. Pneus, ferros-velhos, placas de sinalização e motéis, estilizados, arrancaram do público as raras manifestações de aprovação da primeira noite do desfile. Lage comemorou também o fato de a volta de Joãosinho Trinta ao Carnaval do Rio, pela Unidos do Viradouro, "não ter sido uma coisa incontestável". "Eu pensei que ele iria arrebentar, e graças a Deus, isso não aconteceu", disse Lage, adversário número um de Joãosinho na tentativa de inovar a concepção do desfile das escolas de samba do Rio. Texto Anterior: Escolas não arrancam grito de 'já ganhou' Próximo Texto: Joãosinho volta com fome de Carnaval Índice |
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