São Paulo, sábado, 19 de fevereiro de 1994
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Tonya dá entrevista mas foge das perguntas difíceis

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Tonya Harding, a patinadora norte-americana suspeita de ter planejado um atentado contra a rival Nancy Kerrigan, deu uma entrevista à imprensa para desfazer sua imagem negativa. Ela evitou todas as perguntas referentes ao crime.
"Você estaria aqui se não tivesse pedido uma indenização de US$ 20 milhões?", indagou um repórter. "Esta pergunta não é apropriada", retorquiu Tonya. "Acha que a maioria dos norte-americanos estão do seu lado?" "Acho", disse a patinadora aos jornalistas em Lillehammer (180 km ao norte de Oslo). Ela disse que teve "uma conversa muito positiva" com Nancy, quando se encontraram na Vila Olímpica, na quarta-feira. Ontem Tonya treinou sem a presença da adversária, que folgou.
O patinador Dan Jansen, dos EUA, quebrou uma escrita de dez anos e finalmente ganhou sua primeira medalha olímpica –a de ouro. Ele venceu a prova dos 1.000 m, com novo recorde mundial.
Jansen perdera a chance da medalha nos três Jogos Olímpicos anteriores por uma série de infortúnios. Em Calgary (Canadá), 1988, por exemplo, Jansen era o favorito, mas, horas antes de competir nos 500 m, recebeu a notícia de que sua irmã morrera de leucemia. Nervoso, o norte-americano caiu.

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