São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 1994 |
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Corsa consome menos na faixa de 1.000 cc
RICARDO CARVALHO COUTO
O carro perde para o Mille em preço (US$ 7.350 contra US$ 7.200), espaço no banco de trás, acesso e em desempenho (aceleração e velocidade final). Com linhas atraentes, o Corsa é um carro gostoso de dirigir. Grande área envidraçada, espelhos retrovisores amplos, bancos elevados, volante leve, freios bastante eficientes e embreagem macia dão boa dirigibilidade ao carrinho. O painel, limpo e arredondado, tem instrumentos grandes e comandos bem à mão, além de porta-luvas com tampa e porta-copos. Os pontos negativos ficam por conta do pedal do acelerador (muito à frente, causa desconforto para a perna), buzina fraca e ausência de cinzeiro (opcional). O interior do Corsa é o mais completo da categoria. Bancos e portas (em relevo) são em tecido. As colunas e o interior do porta-malas (pouco menor que o do Mille) trazem revestimento em plástico. A sensação de conforto é aumentada pelas suspensões macias e o baixo nível geral de ruídos (raro em sua faixa). O motor elástico –e bastante silencioso– associado ao câmbio (justo) com relações longas, permite esticadas de marchas acima do limite normal em outros modelos de 1.000 cc. O curso da alavanca, no entanto, é muito longo. Em estrada, com três pessoas a bordo, o carro mantém fácil 120 km/h em quarta (marcha em que alcança a velocidade final), sem perder muito fôlego nas subidas. A versão Wind testada tinha cintos de três pontos com ajuste variável de altura, porta-objetos nas portas, espelho retrovisor direito, console central, temporizador de limpador, hodômetro parcial, ventilador de quatro velocidades, espelho dia-e-noite, luz de cortesia e tampa do bagageiro de série, muitos deles não disponíveis nos outros "populares". Além desses equipamentos, trazia desembaçador e limpador traseiros opcionais. Texto Anterior: 'Populares' começam a sumir do mercado Próximo Texto: Veja como manter seu carro em ordem Índice |
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