São Paulo, terça-feira, 22 de fevereiro de 1994 |
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Operação vai combater empresas fantasmas
ANDRÉ LOZANO
A inciativa faz parte do programa de combate às empresas fantasmas instaladas na Zona Franca de Manaus. A Polícia Federal descobriu um esquema de sonegação que pode ter causado o prejuízo de US$ 1 bilhão aos cofres públicos nos últimos cinco anos. A maioria das empresas é de São Paulo. A Suframa já afastou 12 funcionários acusados de envolvimento. Mais de 120 pessoas, entre funcionários federais e policiais, estarão envolvidos. Rodrigues não quis revelar o custo. Segundo ele, a maior parte dos postos será montada em imóveis do governo federal que não estão sendo usados e não haverá contratação de novos funcionáros. Sete pontos de fiscalização serão criados no Amazonas, Pará e Rondônia e ficarão ligados, via satélite, ao computador central da Suframa, em Manaus. O projeto inclui a instalação de uma delegacia flutuante do rio Amazonas. Segundo Rodrigues, haverá postos de fiscalização em Guajará-Mirim (AM), Vilhena (RO), Ananindeua (PA), na BR-319 em Manaus e outros três em áreas de livre comércio dos três Estados. A delegacia flutuante ficará em Óbidos (PA). "Vamos vistoriar todo o fluxo de mercadorias que entram e saem da Amazônia", afirmou Rodrigues. Cada Central de Vistoria e Sinalização de mercadorias nacionais com destino à Amazônia Ocidental e Amapá será ocupada por funcionários da Suframa, da Receita Federal e da Polícia Federal. Os funcionários da Receita farão a fiscalização e, os da Suframa, a administração dos produtos internados. Segundo o superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Mauro Spósito, na delegacia flutuante trabalharão oito policiais federais, dois funcionários da Receita e dois da Suframa. Rodrigues disse que as mercadorias que entrarem em Manaus por via aérea serão fiscalizadas no aeroporto. Texto Anterior: A falta do discurso público Próximo Texto: Consumo de energia é recorde para mês de janeiro Índice |
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