São Paulo, terça-feira, 22 de fevereiro de 1994 |
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Wayne dá vida a 'Bravura'
INÁCIO ARAUJO
Produção: EUA, 1969, 133 min. Direção: Henry Hathaway Onde: Record, às 13h05 "Bravura Indômita" promove o encontro de dois tempos: o velho Rooster Cogburn, antigo xerife, bêbado, caolho, e Mattie (Kim Darby). Mattie está interessada em encontrar os assassinos de seu pai. Cogburn é o homem que pode ajudá-la. O filme deu um Oscar a John Wayne, com razão: ele é a corda e a caçamba nessa história cujo brilho vem, essencialmente, dele. E também a simpatia, fator essencial para um filme que afinal não é o máximo que se fez nbo gênero, longe disso. Mas ele serve (com a ajuda do Oscar, é verdade) para mostrar que o chamado "Duke" era um grande ator. Não um desses que o espectador sente se matar para chegar a um bom resultado (como Robert De Niro, por exemplo). Ao contrário, Wayne é um desses atores que pareciam não fazer a menor força para compor um papel. Aqui, o filme ganha força à medida que expõe a personalidade desse homem de um oeste que termina. Meio pesado, meio desiludido, sentindo a presença do tempo em sua figura (e no contraste com a garota). Sem ser um desses momentos fulgurantes do faroeste, "Bravura Indômita" é um belo papel para um dos atores mais emblemáticos do que foi o cinema americano clássico. (Inácio Araujo) Texto Anterior: Exclusivo! Esta coluna não usa calcinha! Próximo Texto: O marionetista Lou Bunin morre aos 89 Índice |
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