São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 1994 |
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Justiça pode investigar CBF
SÉRGIO TORRES
"Nossas contas estão abertas", disse o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, 'a Fernanda Godoy, em Nova York, onde participa do congresso da Fifa. Barbeitas determinou à CBF que lhe informe em 48 horas sobre supostas isenções fiscais e ajudas financeiras recebidas do governo federal. Se ficar comprovado um vínculo econômico entre CBF e União, Barbeitas deverá mandar a Polícia Federal abrir inquérito para apurar possíveis irregularidades. No ofício enviado à Fazenda, o procurador cita a suposta venda dos direitos de transmissão de jogos da seleção à firma Forever. A empresa, diz o ofício, seria sediada nas Bahamas, conhecido paraíso fiscal, e pertencente aos radialistas J. Hawilla e Kléber Leite. Leite disse à Folha que não é sócio da Forever, mas da Klefer, empresa que trabalha associada à Traffic, pertencente a J. Hawilla. A Traffic adquiriu da CBF o direito de comercializar as marcas da entidade. A marca "seleção" foi comprada pela Traffic e revendida à Coca-Cola, patrocinadora do escrete há quase quatro anos. "Sou procurador da Forever no Brasil e não há nenhuma ligação com a CBF", disse Hawilla à Folha, em São Paulo. A determinação da Procuradoria decorre de ação do psicólogo Luiz Fernando D'Ávila. Ele pediu ao procurador-geral da República, Aristides Junqueira, que investigasse denúncias de corrupção na CBF, formuladas por Pelé. Texto Anterior: Fifa anuncia 3 mudanças no regulamento da Copa Próximo Texto: 'O esporte não precisa de Pelé' Índice |
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