São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 1994
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Europeus se rendem à Chapada Diamantina

TADEU FESSEL
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A Chapada Diamantina tem de tudo: vales verdes, protegidos por montanhas e extensas "mesas" altas (acima dos 1.100 metros de altitude), como as Gerais, Fumaça e Pati; rios cristalinos; um sem-fim de cachoeiras de todos os tamanhos –inclusive a mais alta do Brasil, com 422 metros de queda livre–, matas virgens, grutas encantadas, cavernas, lendas, mistérios e o fascínio dos diamantes. O entardecer é seu maior espetáculo. O sol desaparece no horizonte e pinta o céu com tons de roxo, azul, amarelo e verde.
Lençóis, ponto de partida para se descobrir a Chapada Diamantina (veja mapa na pág. 6-10), é uma cidade antiga da região central da Bahia, de arquitetura colonial. Foi tombada pela Unesco, tornando-se patrimônio histórico da humanidade. Prosperou com a produção de diamantes, até o preço de suas gemas serem derrubados na Europa pela descoberta das fartas jazidas na África do Sul. A cidade, então, parou no tempo, mas agora descobriu o turismo.
Recomendada nos principais guias da Europa, a Chapada Diamantina não decepciona nem quando o assunto é infra-estrutura turística. Há boas pousadas, comida saborosa e guias especializados. Mais da metade de seus visitantes são suíços, alemães, escoceses e italianos. Mas há também os "mochileiros verde-amarelos". Em grupos organizados pelas agências de ecoturismo, desbravam passo a passo toda a região em excursões de uma semana que custam a partir de US$ 390 (CR$ 22 mil). (TF)

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Sobre a Chapada Diamantina na pág. 6-10.

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