São Paulo, sábado, 26 de fevereiro de 1994
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Greve no Rio reduz atendimento em hospitais

DA SUCURSAL DO RIO

A greve dos profissionais de Saúde dos hospitais municipais, que ontem entrou no seu terceiro dia, reduziu o atendimento dos casos de emergência nos hospitais do Rio. De acordo com o comando de greve, o Souza Aguiar -maior pronto-socorro da América Latina- atendeu ontem, até as 17h, 150 pessoas no setor de emergência, em vez das 900 dos dias normais.
Os casos considerados menos graves por uma equipe médica de triagem e os atendimentos ambulatoriais foram suspensos. O comando de greve indicava os hospitais da rede do Inamps às pessoas que buscavam atendimento, causando insatisfação entre pacientes e familiares.
No Hospital Miguel Couto, na Gávea (zona sul), os casos de emergência chegaram a 300, segundo o diretor Paulo Pinheiro. O número médio de atendimentos chega normalmente a 600 e os ambulatoriais, 450.
O diretor Agilberto Calaça, do Sindicato dos Médicos do Rio, aponta a falta de pessoal e as deficiências de equipamentos como dois problemas responsáveis pela crise na saúde. Segundo ele, das 12 salas de cirurgia do Hospital Souza Aguiar, apenas seis estão funcionando.
O assessor do diretor do Hospital Souza Aguiar, Álvares Gomes, considerou "exageradas" as denúncias do Sindicato.
O secretário municipal de Saúde, Ronaldo Gazola, disse que a prefeitura deverá apresentar uma contraproposta no início da semana.

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