São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994
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FSE foi aprovado; Sucessão esquentou; PT foi criticado; Regras mudaram; FRASES

FSE foi aprovado
O Congresso revisor aprovou quarta-feira por 402 votos a 95 o texto básico do FSE (Fundo Social de Emergência), considerado essencial para o ajuste pretendido pelo Plano FHC. Em troca, o governo mobilizou sua bancada e aprovou a prorrogação da revisão constitucional para o dia 31 de maio. Mas a base governista arrefeceu em seguida e isso impediu que promulgação do FSE fosse votada no mesmo dia.

Sucessão esquentou
O ex-ministro Antônio Britto lançou quarta-feira em Brasília o governador Luiz Antonio Freury Filho (SP) como candidato à sucessão do presidente Itamar Franco. Britto descartou o nome do ex-governador Orestes Quércia, afirmando que ele sofre resistências dentro do próprio PMDB. A articulação do ex-ministro provocou uma crise entre Freury e Quércia. Ambos pleiteiam a candidatura.

PT foi criticado
Intelectuais ligados ao PT resolveram investir contra a esquerda do partido. Decidiram lançar um manifesto em 5 de março no qual afirmam que a intenção é retirar a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva do isolamento que, segundo eles, pode levá-la ao naufrágio. O documento, endossado por mais de 70 pessoas, defende uma política de alianças.

Regras mudaram
A Fifa anunciou várias mudanças nas regras do futebol para a Copa 94. As vitórias passam a valer três pontos, as equipes podem ter 11 reservas e o goleiro pode ser trocado mesmo depois de a equipe ter feito as duas substituições. Os árbitros serão orientados a expulsar todo o jogador que cometer falta por trás, mesmo que o infrator não tenha recebido o cartão amarelo. Os jogadores terão os nomes nas costas.

FRASES
'O Brasil precisa de reformas e os poderes constituídos estão alheios a isso'.
Maria Cristina de Andrade Vieira, organizadora da manifestação 'Luto pelo Brasil' em Curitiba, sexta na Folha.

'Não estamos às vésperas de um Plano Cruzado ou de um Plano Collor. Tudo que for aumentado de preços usando a URV como pretexto é pura especulação'.
Fernando Henrique Cardoso, ministro da Fazenda, segunda na Folha

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