São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994
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revisão de freio sem ENGANAÇÃO

CARMEN MUNARI

revisão de freios sem ENGANAÇÃO
A trinca carro, mulher e mecânico tem fama de não dar certo. Nem sempre, como mostrou teste da Revista da Folha. A bordo de um Kadett 89, a repórter visitou Rede Zacharias, Caçula de Pneus e Varga Serviços. Nas três empresas, pediu a verificação das pastilhas de freio –que estavam estalando de novas. Surpresa boa: minguém tentou "empurrar" pastilhas. Os funcionários concluíram que estavam em bom estado. Na disputa, a Zacharias foi a melhor. Fez um diagnóstico completo de freios e suspensão. A Caçula foi rápida, mas se restringiu à análise das pastilhas. Talvez por estar lotada no dia do teste, a Varga foi a lanterninha. O mecânico quebrou o galho no "chutômetro": aprovou o estado das peças, mas não a qualidade, insinuando uma troca. Detalhe: as pastilhas do teste são Varga.
QUANDO TROCAR
As pastilhas de freio devem se trocadas a cada 25 mil quilômetros, em média. Mas é bom analisá-las a cada 5.000 quilômetros. Desmontando as rodas, é possível vê-las. As pastilhas novas têm entre 12 milímetros e 8 milímetros, segundo a Freios Varga Quando a Espessura da peça atinge 2 milímetros é hora de trocar.

REDE ZACHARIAS
A loja no bairro de Campos Elíseos (al. Barão de Limeira, 477) prestou o serviço mais completo. Em uma hora (dia 9 de fevereiro, das 13h30 às 14h30), fez um diagnóstico gratuito que incluiu freios, pneus e suspensão –apesar de o pedido ter sido apenas para verificação das pastilhas. Concluíram que o sistema de freios do Kadett estava em boas condições, mas os amortecedores precisavem ser trocados. As pastilhas (Varga) custavam CR$ 8.500.

VARGA SERVIÇOS
A empresa (av. Dr Abrahão Ribeiro, 71, Barra funda) estava lotada no dia 9 de fevereiro, às 15h45. Por isso, um funcionário fez o diagnóstico no "olhômetro". Parecia experiente. Analisou a parte das pastilha que conseguiu ver numa roda, sem desmontá-la. Informou que estava boa, mas que o material era ruim. Como saberia? "Pela cor que solta", disse. As pastilhas (Varga) custavam CR$ 9.730.

CAÇULA DE PNEUS
A filial da rua Heitor Penteado, 797, no Sumarezinho, fez o diagnóstico mais rápido, mas analisou apenas o pedido: as pastilhas de freio. Em dez minutos (dia 17 de fevereiro, das 12h35 às 12h45) as rodas dianteiras foram desmontadas, dois funcionários fizeram a análise e as rodas foram remontadas. Informaram que as pastilhas estavam em ótimo estado e nada cobraram. As pastilhas (Cobrecq) eram vendidas por CR$ 13.280.
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