São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994
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Jog 50 ganha praticidade com novos opcionais

JOTA SANTANA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A primeira reação que se tem ao pilotar o Jog 50, scooter pequeno da Yamaha, é que é um brinquedo. Muito plástico, design futurista e razoável espaço para bagagem.
A grande novidade são os opcionais, que o tornam mais apto para o trabalho. O modelo avaliado tinha pára-brisa (CR$ 58,4 mil), porta-objeto dianteiro (CR$ 30 mil) e bagageiro (CR$ 19,5 mil) com bolsa (CR$ 38 mil).
O motor (de 49 cc e 4,9 hp), um conjunto minúsculo, funciona com precisão e suavidade, proporcionando um rodar macio e silencioso para esse tipo de veículo, de uso exclusivamente pessoal. Andar em dois, nem pensar. O Jog não tem potência nem espaço para isso.
Pilotar um scooter se parece muito pouco com andar de moto, a não ser pelo fato de se estar sobre duas rodas. Como não tem câmbio nem marchas ou embreagem, é só ligar, acelerar e sair rodando.
Reduzir ou acelerar a marcha se resume em dosar o acelerador de acordo com a sensibilidade ou a pressa de cada um. Aliás, por causa disso, os ciclomotores em geral facilitam o aprendizado, desenvolvendo a capacidade de se acelerar na medida certa. A partida elétrica é suave e eficiente, mas só funciona com a alavanca de freio puxada.
No trânsito, o Jog é versátil e fácil de manobrar, tendo aceleração suficiente para acompanhar o fluxo dos carros.
Por ser muito leve e pequeno, o Jog é também econômico. Fez uma média de 25 km/l na cidade, boa para a categoria. O maior problema é a suspensão dianteira, de garfos telescópicos, frágil e com curso muito curto para absorver impactos e irregularidades do piso.
Já a suspensão traseira, de braço oscilante com mola helicoidal, é bem melhor ajustada e responde com mais suavidade e eficiência cada vez que é exigida. Rodas pequenas e pneus supercalibrados aumentam a sensação de "dureza".

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