São Paulo, quarta-feira, 2 de março de 1994 |
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Saiba fotografar sob a água
RODOLFO LUCENA
Quem fotografa em piscinas, trabalhando até dois metros de profundidade, pode usar apenas a luz solar. Para profundidades maiores é preciso usar flash. O ideal é fazer as fotos pela manhã, até as 11 horas. "De manhã, a água fica mais azul. À tarde, a luz é amarela", diz Mitteldorf. Explore o fato de que há pouca luz: abra mais o diafragma e diminua a velocidade, para gravar o próprio movimento que está acontecendo. Você pode ficar parado, ou nadar acompanhando o alvo de sua foto. O filme não precisa ser de alta sensibilidade. Um bom filme, segundo Mitteldorf, é o de ASA 100. "Usando um de ASA 400, você vai ter menos cores e menor contraste", diz ele. Faça experiências com a velocidade de obturação. As velocidades mais baixas, em torno de 1/15, registram os movimentos. Mas faça alguns testes antes, para não tremer na hora e estragar a foto. As velocidades mais altas, acima de 1/250, congelam os movimentos –você pode ver, paradas no ar, as gotas d'água espalhadas por alguém que vem à tona de repente, por exemplo. Cuidado com o foco: dentro d'água tudo parece estar mais perto do que realmente está. Criatividade também é o nome do jogo na hora de criar cenários. Plásticos coloridos podem transformar a piscina em um mundo diferente. Acessórios emborrachados ajudam a dar o tom ao ambiente.No mar, procure as restingas de corais, onde a pequena profundidade e fauna abundante rendem boas fotos. (Rodolfo Lucena) Texto Anterior: Mercado tem várias câmeras Índice |
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