São Paulo, sábado, 5 de março de 1994
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PARA ENTENDER O CASO

DA REPORTAGEM LOCAL

Segundo Ronald Castello Branco, assistente do assessor para preços do Ministério da Fazenda, Milton Dallari, a proposta do sindicato nacional das escolas é "um abuso. Se as escolas realmente vierem a aplicar essa conversão, o governo pode baixar normas. A negociação entre pais ou alunos e as escolas é desigual".
A medida provisória que cria a URV tem regras apenas para a conversão dos salários -pela média dos últimos quatro meses. O governo sugere que as escolas fixem os preços deste ano em URV usando a média das últimas quatro mensalidades e "não pretende intervir na questão, que está sendo estudada", disse ontem Milton Dallari. Os pais e alunos não precisam aceitar a conversão dos preços em URV. "O governo chamou a associação de pais e as escolas para pedir dados sobre os preços", afirmou Dallari.
A dúvida do Ministério da Fazenda é em relação ao repasse do aumento de produtividade nas mensalidades deste ano. O sindicato das escolas de São Paulo quer 12,4% de repasse. As escolas do Grupo, outra associação de escolas particulares de São Paulo vai repassar 6,3%. A diferença se deve à interpretação da lei. O sindicato das escolas está repassando integralmente este aumento dos professores (9%), mais um aumento de novembro (3,12%). O Grupo repassa 70% desses 9%.

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